My City: Roll and Write é um jogo de Reiner Knizia lançado em 2022 com as artes de Michael Menzel (Stone Age). Aqui no Brasil chegou esse ano de 2023 pela Devir, inclusive sendo um lançamento do recente Diversão Offline.
Mecânicas
– Papel e Caneta
– Rolagem de dados
– Cenário/Missão/Campanha
– Cobertura de Grade
Este é o jogo de tirar as pedras do caminho e sem filosofar! Quanto mais mais árvores aparentes e quanto menos pedras aparentes, melhor. O jogo é composto de 12 cenários (ou seja, 12 folhinhas diferentes para jogar) divididos em 4 capítulos que fazem com que cada partida ganhe elementos novos que vão aumentando o nível de dificuldade e também a diversão do jogo.
No primeiro cenário aprende-se o básico: role 3 dados, combine os dados azuis para saber a forma que deve ser desenhada e verifique o dado branco para saber que tipo de preenchimento será feito nas construções a serem desenhadas. Só isso mesmo.
O primeiro ou primeiros blocos de construções podem ficar em qualquer lugar ao lado do rio, porém depois tudo tem que ficar adjacente. Conforme se desenha, quanto mais árvores visíveis, mais pontos se ganha, e quanto mais pedras visíveis, mais pontos se perde.
Se estiver difícil de desenhar ou não quiser desenha a forma que saiu nos dados é possível perder um ponto para “pular” sua vez atual ou simplesmente encerrar a sua participação na rodada, contar seus pontos positivos e negativos e ver quanto fez no total.
Isso tudo é o cenário 1. Conforme o avanço nos cenários, novos desafios chegam como prédios em locais pré-definidos, bandidos, pontos de partida já definidos e assim por diante. O jogo possui uma campanha de 12 cenários e modo solo também.
Considerações divinas
O jogo parece um leve introdução a mecânica de “rolar e escrever”, pois começa pequeno e termina… pequeno, mas bem mais difícil. Os mapas nas folhinhas dos jogos são quase sempre os mesmos, o espaço pelo menos é, então a sensação de repetição sempre existe. Também existe pouca quantidade de folhinhas por cenário.
Não joguei o “jogo mais velho”, que seria o My City (lançado somente na Espanha pela Devir, sem previsão de chegar ao Brasil), mas me parece que este é uma adaptação do outro jogo o que, com toda certeza, traz reduções do conteúdo e das mecânicas do primeiro. Se isso é bom, não posso apontar, mas certeza traz elementos que rementem ao anterior.
Este é um jogo rápido que pode ser jogado o mesmo cenários algumas de vezes com jogadores diferentes, mas os dados não trazem tanta rejogabilidade assim (seria legal um bloco com um mapa maior, a parte, fora da campanha). A escolha estratégica está em como encaixar os prédios nos melhores locais e se preparar para o que vai vir ainda. Um bom desafio, no geral, e ainda possível medir o quão difícil será a partida de acordo com o nível de experiência com jogos de mesa dos jogadores presentes, ao escolher cenários mais ou menos avançados, dentre os números de um a doze.
Em resumo, My City: Roll and Write é um bom jogo rápido de rolar e escrever, que traz a sensação bacana de brincar de encaixar poliminós em um mapa (aquelas pecinhas que lembram o tetris). Porém, se jogar uma campanha inteira, não deixa tanto o sabor de querer jogar novamente.
