Kariba com “i”, o jogo da poça d’água

Primeiramente, Kariba é um jogo totalmente diferente de Karuba, onde só muda uma vogal, por isso o título desta divina postagem. Kariba com “i” é um jogo de Reiner Knizia, designer alemão que possui tantos, mas tantos jogos criados que daria para fazer um blog só com o catálogo pessoal dele.

Originalmente Kariba foi lançado em 2010 na Alemanha, mas chegou ao Brasil em 2020 em uma versão repaginada e moderna pela PaperGames, com as artes de Felix Kindelan (Misty).

Agradecimentos divinos à editora pelo envio do jogo!

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Mecânicas
– Gerenciamento de mãos
– Colecionar conjuntos
– Colocação de peças
– Pedra, papel e tesoura

Neste jogo pocket os jogadores precisam usar cartas de animais da savana africana para irem se refrescar numa poça de água, porém os mais fortes querem a poça toda para si e ficam expulsando os mais fracos.

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Componentes

Como na selva nada é fácil, enquanto os maiores animais reinam em força, os menores ainda podem apresentar perigo para o rei do jogo, o elefante. Ou seja, nem sempre é o tamanho que conta.

Os jogadores só realizam duas ações: jogam cartas e compras cartas. Para baixar, o mínimo é um e os animais presentes no pequeno tabuleiro (a poça d’água em si), não são de ninguém. Logo, quando um conjunto de pelo menos 3 cartinhas do mesmo animal é formado, esse animal “devora” o mais fraco mais próximo de isso, que então vira pontos de vitória na pilha de cartas de cada um à mesa.

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Partida em andamento

Ainda existe uma variante mais avançada, mas de toda forma, quando todas as cartas acabarem chega o momento de contar os pontos e ver quem venceu.

Considerações divinas
O autor Reiner Knizia deixa um certo “sentimento” de jogo familiar que qualquer pode jogar em diversos dos seus jogos e em Kariba não é diferente. Apesar de possuir apenas 64 cartinhas, o jogo exige uma boa observação antes de baixar qualquer animal.

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Esse estilo de baixar cartas e as cartas não são de ninguém é bastante explorado em Dragonheart (Rüdiger Dorn) e aqui, assim como lá, funciona muito bem. O nível de atenção e uma leve dose de sorte serão cruciais para baixar o animal mais forte no momento correto e fazer mais pontos ao final da partida. É possível pegar diversas cartas de um animal que foi acumulando cartas ao longo da partida.

O jogo em si é pequeno, simples e curto em duração, o que cabe perfeitamente na linha Pocket da PaperGames. Por essa mesma razão talvez desagrade os mais exigentes, mas seu preço médio condiz perfeitamente com a proposta honesta da caixinha do jogo.