Jogos divinos no Diversão Offline SP 2019

Nem só de eventos vive o hobby, já diria São Meeple. No maior evento de jogos de mesa do país, jogos em teste e também futuro lançamentos não podem faltar, correto?

Portanto, abaixo segue a lista de jogos jogados pela equipe do blog Meeple Divino, dentre protótipos e lançamentos. Este ano o blog teve a participação especial da artista e design gráfico Andreza Farias, da Casa do Goblin! Clique aqui para saber mais sobre os projetos que Andreza já trabalhou.

Começando pelo que foi o destaque pessoal dos protótipos do Diversão Offline 2019 em São Paulo… O bom do videogame!

O bom do videogame
Que tal retornar aos anos 90 brasileiros e ser uma criança que precisa de dinheiro para diversão do final de semana: alugar fitas de videogame? Esse é o tema deste protótipo brasileiro, criação de Patrick Matheus (Masmorra de Dados, Gnomopolis) e André Negrão, dois brasileiros que já vem trabalhando no título há pelo menos 3 anos.

Um jogo ao estilo euro muito bem estruturado que foca na gestão de recursos, alocação de trabalhadores e, como se não bastante isso, ainda simula o relacionamento com os pais, pois é preciso cumprir todas as promessas de estudar para merecer ganhar aquela lançamento de fita de videogame!

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O bom do videogame

História de pescador
O jogo do cearense Lucas foi a sensação e também o lançamento da TGM durante o evento, onde colocava cada jogador para convencer os demais que a sua pesca foi a melhor. Um jogo de blefe e de contar histórias, onde os oponentes podem solicitar ver o descarte para contestar o blefe de quem acabou de jogar! A partida só acaba quando um dos jogadores esvaziar o baralho da sua mão, portanto todo cuidado ao contestar os oponentes para não acabar comprando cartas é essencial!

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Histórias de pescador – TGM editora

Spirit Island
A Ace Studios certamente chamou a atenção para o seu espaço no DOFF com o colorido, desafiador e inteligente Spirit Island. Neste cooperativo todos são diferentes espíritos da terra, cada um com seus próprios poderes elementais únicos, e precisam unir forças e cartas em um único propósito de repelir os invasores colorizadores da ilha como um todo. O jogo inclui diferentes adversários para lutar e diversas mudanças durante cada rodada, o que oferece dificuldade para manter o jogo desafiador.

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Spirit Island – ACE Studios

Impérios da Guiné
Um protótipo brasiliense estava presente na terra da garoa! O incrível Impérios da Guiné é o projeto de Doutorado do Professor Átila Nunes e traz para o universo dos jogos de tabuleiro elementos de cultura africana. O jogo apresenta uma África soberana com culturas ricas, líderes e heróis pouco conhecidos que travam uma disputa pela supremacia de suas culturas e com diferentes formas de vitória, não somente o confronto direto.

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Impérios da Guiné

Um projeto rico em cultura que foge da mesmice temática de muitos jogos de confronto direto, além de possuir uma linda arte e regras bem definidas. Vale a pena conferir o lindo visual do protótipo neste vídeo do parceiro The Game Maker!

Bode of War
O futuro lançamento da nova editora carioca, a Imagine Jogos, não poderia deixar de ter um nome brincalhão. Portanto, em Bode of War (entendedores entenderão!) cada jogador joga cartas numéricas que também possuem uma certa quantidade de bodes. As cartas são conquistas mediante as vazas jogadas, porém a vitória da partida só se da para quem conseguir juntar corretamente a quantidade de bodes que são colocados em uma ilha central.

A ilha é montada pelos jogadores durante a partida e, portanto, pode ser algo muito bom ou muito ruim para quem for o favorito à vitória!

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Bode of War – Imagine Jogos

Pre-history
Este é um futuro lançamento da Meeple BR onde é preciso liderar bem a sua tribo de humanos na pré-história: isso significa caçar, pescar, plantar e desenvolver a pintura para transmitir a cultura à frente. Através do sistema de escolha de ações e gestão de recursos o jogo se desenvolve em um partida bastante disputada, um bocadinho demorada, mas bastante recompensadora. Destaque para o fato de que boa parte dos cubos de recursos são reutilizados a todo instante no tabuleiro do jogador.

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Pre-History – Meeple BR

Claro que não poderiam faltar os jogos da Casa do Goblin!

Sereias
Antes da resenha publicada aqui no blog, Andreza Farias conferiu de perto as mudanças e atualizações realizadas por Jorge Luis e Sabrina do Valle no sucesso de financiamento coletivo Sereias. O jogo foi divinamente resenhado aqui no blog, clique aqui para ler!

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Sereias – Potato Cat

Sushi Rush
No papel de trabalhadores da cozinha de um restaurante de comida japonesa, cada jogador precisa montar os pedidos de forma correta utilizando as ferramentas necessárias para isso: os hashis! Os famosos “palitinhos japoneses” são utilizados aqui para disputar as peças da culinária japonesa que se encontram em uma grande tigela. A partida acaba quando algum dos jogadores atingir em pontos – “ienes” no protótipo – o valor mínimo necessário. Vale ressaltar que ainda não se pode usar as mãos!

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Sushi Rush – Casa do Goblin

Parkour
Cartas jogadas ao mesmo tempo são usadas para esvaziar a mão em Parkour, um jogo rápido e todo jogado simultaneamente onde cada carta tem dois movimentos, um é o movimento atual que se está fazendo e o outro é o seu próximo movimento. Para continuar jogando é preciso achar nas fileiras de cartas jogadas na mesa uma carta que tenha o mesmo nome do movimento que está na sua mão. Caso contrário, o que resta a fazer é trocar as cartas na mão e continuar tentando!

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Parkour – Casa do Goblin

Shodo
Nesse jogo, ainda um protótipo da Casa do Goblin, cada jogador(a) é um(a) aprendiz da arte do shodo, técnica de caligrafia milenar, oriunda de antigas dinastias asiáticas, tentando aperfeiçoar suas técnicas sob a orientação de um mestre. O objetivo aqui é executar as lições transmitidas pelo mestre unindo as peças com trechos de traços e assim formando os desenhos caligráficos requeridos que poderão contar com uma determinada quantidade de traços, a serem feitos por um padrão de combinação de peças.

O jogo possui apenas uma ação com duas possibilidades: ou se desenha ou se reabastece o suzuri, que é uma peça de pedra onde se trabalha a tinta que será utilizada. Simples, direto, tático e desafiador!

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Shodo – Casa do Goblin

Cordel
Criação de Jorge Luis, autor de Sereias, em Cordel cada jogador(a) é um(a) cordelista admirador da arte, sempre buscando inspirações para escrever suas obras. Os cordéis criados são expostos em varais de uma feira popular – como é costumeiro na vida real – no intuito de publicá-los e vendê-los, mas no mesmo varal irá se consume outras obras já publicadas! Claro que, como cordelista, a maior intenção é acumular pontos de prestígio do publico para vencer a partida.

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Cordel – Casa do Goblin

Agradecimentos divinos, novamente, à Andreza Farias, Sabrina do Valle por fotos desta postagem e à Casa do Goblin! Sucesso para todos nós!