Ah é, né? Tem resenha nova, né?

Ricardo Lattaruli é o criador brasileiro de Ah é, né?, um jogo de contar histórias lançado pela novata Vem pra mesa jogos em 2021. O jogo possui as artes de Julio Cesar (Corinth).

Agradecimentos à editora Vem pra mesa Jogos por facilitar a aquisição do jogo!

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Mecânicas
– Gestão de mão
– Narração de histórias
– Votação

Tudo começa com uma carta no centro da mesa. Ela é que inicia a história e também é ela que deve ser citada obrigatoriamente pelo primeiro jogador. Logo em seguida, ao iniciar sua história com a carta em jogo, o(a) jogador(a) da vez joga uma carta da mão e dá continuidade à história com sua criatividade.

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Componentes

Logo, temos uma história com duas cartas. O próximo da vez deve contar a história com as 2 cartas anteriores e continuar com mais uma carta da sua mão. Agora, a história possui 3 cartas que precisam ser incluídas. Não é necessário repetir exatamente tudo que foi dito anteriormente, mas é necessário continuar a história de forma coesa.

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A faca que quebra a máquina e salva a mãe… Um exemplo de história

Depois uma história é concluída é o momento de votar em qual delas foi a melhor de forma geral. Não é possível votar em si mesmo, claro. Quem ganha a votação leva uma carta como ponto de vitória.

Considerações divinas
Simples, rápido e fácil. A mecânica de contas histórias e dar cartas como pontos não é nem de longe nova, mas é certamente colocada de forma objetiva e bastante interessante em Ah é, né?.

Apesar do título peculiar, o jogo entrega uma proposta bem honesta e o título entrega mesmo sobre o que é o jogo: dúvida da veracidade e criatividade de cada história contada à mesa do jogo.

O jogo é pequeno e talvez pela experiência simples e focada não agrade a todos, mas certamente o preço condiz. Recomendado!

Pontos positivos
– Simples, rápido e fácil
– Um jogo barato e honesto

Pontos negativos
– Simplicidade pode desagradar alguns