Ishtar: Jardins da Babilônia é um jogo lançado pela Buró Brasil este ano de 2020 e criado por Bruno Cathala (Kingdomino) e Evan Singh, lá em 2019. Conta com as artes de Biboun (Dice Forge).
Agradecimentos divinos à editora Buró pela parceria!
Mecânicas
– Colocação de peças
– Colecionar componentes
– Controle/Influência de área
– Sistema de pontos de ação
– Tabuleiro modular
Em Ishtar: Jardins da Babilônia cada jogador(a) se torna um(a) jardineir(a) com o objetivo de transformar terras desérticas em um belo jardim, tudo isso com a bênção da deusa Ishtar!
Para cumprir sua missão as flores plantadas do jardim precisarão ser bem colocadas, pois elas podem ajudar a coletar pedras preciosas e assim ativar ações. Com as flores bem colocadas, fontes de água podem ser dominadas e árvores podem nascer ainda.
No jogo tudo pode virar uma nova forma de pontuação, isso vai de acordo com o tabuleiro de cada jogador(a) que possui uma pequenas habilidades que podem ser destravadas com as pedras preciosas do jogo: árvores valem pontos, jardineiros garantem territórios e pedras preciosas também passam a valer ao final da partida, além de diversas outras habilidades.
Durante o turno basta pegar uma peça de jardim em um rondel, colocar em jogo para ganhar gemas e verificar a compra de uma carta de árvore ou a aquisição de uma nova habilidade. Simples mecânica que focam nas decisões de como pontuar quando pontuar. Bloqueios divinos acontecem a todo momento!
Considerações divinas
Desde que a Redbox se tornou a Buró Brasil, muitos jogos foram prometidos e alguns até chegaram bem cedo. Entretanto, desses todos, claramente um dos melhores títulos e que se enquadram no que a editora sempre propôs é Ishtar: um jogo estratégico e familiar ao mesmo tempo com regras enxutas.
Divertido e gostoso de jogar, Ishtar traz um tema diferente – com jardins, flores e cores – implementado em jogo que foca na decisão por turno de cada jogador: vale mais a pena uma carta de árvore com 6 pontos agora ou uma habilidade de pontuar a longo prazo? Vale mais expandir meu jardim ou começar um novo, atrapalhando um oponente?
A disputa para dois jogadores deixa o tabuleiro um tanto aberto, o que também deixa claro que o jogo brilha com três ou mais jogadores. Ainda assim, para casais e duplas de amigos, é uma boa pedida.
Um dos pontos mais bacana é que metade das habilidades é voltada para pontos de fim de partida, logo nem tudo pode ser escolhido para avançar rumo à vitória. O jogo é bem disputado principalmente por conta da escolha dessas habilidades.
Produção e arte divinas, inclusive a tradução do jogo, sem comentários negativos!
Pontos positivos
– Simples e fácil de aprender
– Disputa de território constante
– Interessante escolha de habilidades para pontuação
– Excelente produção e arte
Pontos negativos
– Fica melhor com três ou mais jogadores à mesa
