Veneno (Friday the 13th no original) foi criado em 2005 pelo alemão veterano em criar jogos Reiner Knizia (Schotten Totten, Arte Moderna, Medici) e conta com as artes do carioca Sami Souza. Chegou ao Brasil este ano de 2020 pela nova editora O Capturador.
Agradecimentos à editora pela parceria e pelo envio do divino jogo Veneno!
Mecânicas
– Gestão de mão
– Vaza
Veneno é um jogo de cartas simples onde poções mágicas precisam ser criadas, mas evitando colocar veneno na receita. Ele vem em duas versões com temáticas diferentes na editora.
Na mesa ficam os três caldeirões (cartas) onde serão feitas as poções. As cartas do jogo em si, com os ingredientes, são divididas entre todos os jogadores e possuem três cores distintas, além de valores que vão de 1 a 7.
A cada turno o jogador da vez precisa baixar uma carta em um dos três caldeirões e a partir daí apenas aquela cor pode entrar naquele caldeirão. Isso se repete até que o valor das cartas somadas dê o resultado de 13 e, se esse valor passar dos treze pontos, o jogador que jogou aquela última carta leva todas as anteriores!
Quando todas as cartas da mão forem jogadas, todos verificam suas cartas: quem tiver a maior quantidade de uma determinada cor descarta todas as cartas daquela cor. Depois, cada carta de ingrediente vale 1 ponto e cada carta de veneno, 2 pontos (possuem ilustrações e números diferentes entre si).
Como é de costume nos jogos de Reiner Knizia, quem tiver menor quantidade de pontos de vitória somados vence a partida!
Considerações divinas
Para uma editora a começar no mercado, tanto a escolha do autor quanto de um jogo de cartas menor foi bastante acertada. Portanto, começo esta análise pessoal parabenizando a editora por já começar tudo com o meeple direito (#piadinha)!
O jogo possui uma proposta bem honesta com partidas rápidas, regras simples e alta interação. Talvez a simplicidade possa incomodar aos jogadores mais exigentes.
Veneno é um jogo bastante simples com uma receita já conhecida, a de fazer menos pontos. Por ser um jogo de regras simples, atrai a atenção de novos jogadores, idosos e serve perfeitamente para jogar com crianças: incentiva os pequenos a praticar matemática, além de divertir.
Pontos positivos
– Simples de aprender e ensinar
– Partidas rápidas e divertidas
– Qualidade do conhecido autor Reiner Knizia
Pontos negativos
– Simplicidade de regras pode não agradar aos mais exigentes
