“Seu objetivo é controlar e obter lucros em diversos negócios. Para isso, o planejamento correto e a execução de diversas ações torna-se vital.” – Página do jogo no portal Ludopedia
Chicago é o primeiro jogo da série “small box” da editora brasileira MS Jogos. Este é um jogo criado por Marcos Macri (Dogs, Shazam) com as artes de Diego Sanchez (Jester, Chaparral). Este foi um jogo lançado em 2018.
Mecânicas
– Alocação de trabalhadores
– Colecionar componentes
– Controle/Influência de área
– Gestão de mão
Chicago é um jogo de seis rodadas onde cada jogador quer fazer sua família ter mais prestígio na cidade através de influência em certas áreas, negócios, bens materiais e, claro, violência, se necessário.
Depois que o tabuleiro é montado de acordo com o número de jogadores, a cidade de Chicago está pronta para ser dominada. Para isso, as cartas da mesa, que são negócios da cidade, precisam ser “cuidados” pelas famílias, a fim de lucrarem com esses estabelecimentos.
Durante o seu turno, cada jogador possui três ações que podem ser desde olhar uma carta na cidade (tabuleiro do jogo), jogar uma carta no tabuleiro e até fazer ações especiais. Entretanto, o foco do jogo fica nas cartas jogadas diretamente da mão de cada um, onde, para cada área em que são jogadas, trazem diferentes benefícios durante a partida.
Conforme as cartas jogadas no tabuleiro individual, o jogadores podem segurar mais cartas, comprar mais, ganhar mais dinheiro e assim por diante. Porém, para cada vez que um novo negócio é tomado na cidade, um agente do FBI entra para investigar o que está acontecendo. A tomada de negócios se dá na segunda fase de cada rodada e ainda pode haver disputa por aquela carta!
Ao final das ações, os jogadores podem extorquir um dos seus negócios para poder ganhar dinheiro, que é usado para baixar cartas na mesa, principalmente. Se não tiver nenhum negócio, Al Capone entra em cena para dar dinheiro, mas também direcionar algumas das ações do jogador em questão.
Considerações finais
O jogo Chicago é o primeiro de uma série de jogos que a MS Jogos parece querer investir bem, assim como faz em sua linha “grande” de jogos, já alguns anos no mercado brasileiro. Um bom começo de série de jogos, definitivamente.
Chicago traz um jogo mais apertado que o comum, algo que foge um pouco da assinatura de jogos familiares de Marcos Macri, mas nada que desagrade de forma geral. Claro que, para quem já jogou quase todos os jogos do autor brasileiro, este certamente é algo bem diferente.
Enquanto o título traz uma partida bacana com diversas opções de ações bastante temáticas, também traz um jogo um pouco “burocrático”, onde algumas vezes é preciso ter requisitos para adquirir uma carta, que vão pedir outros requisitos por sua vez. Por fim, mesmo com tudo em mãos, ainda é possível perder a carta se alguém na mesa abrir uma disputa. Isso pode gerar também uma demora dos jogadores que precisam demais tempo para planejarem suas ações.
Um bom jogo para quem gosta de aperto e controle de área!
Pontos positivos
– Jogo muito temático
– Regras bem desenvolvidas em geral
– Mais estratégico que boa parte dos jogos do autor
Pontos negativos
– Poderia ser mais simples de forma geral
