Covenant é um jogo lançado em 2016 pela designer espanhol Oscar Arévalo com as artes de Víctor Pérez Corbella (Champions of Midgard). Um jogo lançado pela editora espanhola Gen-X Games.
Mecânicas
– Gestão de mão
– Memória
– Dedução
Covenant ou Covenant: El Pacto, no título completo, é um jogo onde cada jogador precisa ter uma boa memória para trazer as cartas de suspeitos corretos para o seu distrito, a fim de pontuar e também inocentar sua família de um pacto feito com a morte. Quatro nobres que querem a coroa fizeram um acordo com a Morte, porém a eterna figura vai permitir que um assassino se infiltre em um dos distritos como preço pela ascensão ao poder.
De acordo com o número de jogadores, as cartas são disponibilizadas na mesa em um certo número de fileiras. Então, cada um na sua vez, os jogadores podem baixar cartas da sua mão para levantar suspeitos e movimentar a carruagem do jogo, usar habilidades da carta baixada e revelar carta para inocentar os suspeitos na mesa de jogo.
Se um suspeito revelado está no distrito de um dos jogadores, então esta carta pode ser resgatada pelo respectivo jogador para marcar que o suspeito é inocente e assim fazer parte da pontuação final. Caso contrário, fica na mesa.
A partida acaba quando sobrar 3 cartas ocultas na mesa ou então um dos jogadores fique sem poder jogar cartas. Porém, antes da partida acabar e a pontuação iniciar é preciso verificar quem das famílias em cada distrito possui o assassino da história cuja alma será levada pela morte. Quem possui o suspeito de acordo com as cartas que sobraram à mesa no final da partida, automaticamente perdeu a partida.
Considerações finais
Este é um jogo basicamente de dedução, onde é necessário ter a carta na mão e uma boa memória para acertar onde está o suspeito. Ainda assim, ao final da partida, alguém pode ser eliminado por ter as cartas erradas na mão.
O coração do jogo são dois baralhos compostos pelos mesmos personagens: o primeiro é misto e bem organizado no centro da mesa com as cartas viradas para baixo e o outro é distribuído entre os jogadores. A partir daí, entre revelar cartas e manipular as mesmas (trocas, revelar outras cartas na mesa para desviar o foco dos oponentes, etc) até que se atinga uma das condições de encerramento da partida. O acordo com a morte vem nesse momento: das poucas cartas que existem na mesa, quem tiver alguma delas em seu distrito já perde automaticamente a partida. O tema? Ficou longe desta parte.
Por conta de sua mecânica, Covenant brilha somente com mesa cheia. A tensão de revelar ou trocar cartas de suspeitos faz com que cada decisão tenha um peso muito maior do que com apenas três jogadores.
A par disso, o jogo também possui iconografia que poderia ser mais clara. A arte de Víctor Pérez é muito boa, mas a organização dos elementos por carta poderia ser melhor.
Pontos positivos
– Linda arte
– Boa interação com mesa cheia
Pontos negativos
– Iconografia poderia ser melhor trabalhada
– Manual possui trechos confusos
