O jogo leve e familiar Hey, that’s my fish! é uma criação de Günter Cornett (Kahuna) e Alvydas Jakeliunas e conta com as artes de François Bruel, Sylvain Decaux, Bernd Natke. Originalmente um lançamento de 2003, já tendo sido lançamento pela Devir internacional na Europa também.
Mecânicas
– Cerco de área
– Movimento em grades
– Tabuleiro modular
– Grade hexagonal
– Mapa: redução
Em Hey, that’s my fish! cada jogador assume uma família de pinguins, de uma certa cor, que tem como objetivo capturar mais peixes que todos os demais.
Para capturar os peixes, os pinguins são movidos em linha reta para um dos lados das peças hexagonais em jogo, logo em seguida cada jogador coleta a peça em que o pinguim em questão estava no início do movimento. Apenas um dos pinguins deve ser movido por turno.
Existe sempre a possibilidade de que áreas isoladas surjam no tabuleiro, então nesse caso os pinguins podem ser retirados do jogo para coletar uma peça. Quando não existirem mais peças no tabuleiro ou não for mais possível movimentar os pinguins, a partida acaba!
Após todos os pinguins terem sido retirados do tabuleiro, cada um conta a quantidade total de peixes (e não peças!) coletados. Ganha aquele que obtiver mais peixes e, no caso de empate, aí sim a quantidade de peças maior é que leva.
Considerações divinas
Um jogo que também é uma aula de design onde como regras simples podem levar a partidas divertidas: este é Hey, that’s my fish!
Apesar do claro apelo infantil neste jogo abstrato, este é um jogo que pode se transformar uma disputa épica dentre 2 jogadores veteranos e acostumados com abstratos. Partidas nesse sentido podem levar até mais de uma hora finalizar e com pontuação muito aproximada. Trancar o adversário em áreas menos valorosas é um estratégia comum.
A sorte está na colocação das peças, pois essas possuem pontuação variada de 1 a 3 peixes, que são os pontos de vitória. Um jogo que se encontrado barato vale a pena ter na coleção e que, como não depende de idioma e possui componentes simples, é fácil de se ter uma edição gringa e dar uma “pimpada” com componentes melhores, para quem é artista.
