Resenha – Allumbra: O duelo (protótipo)

“Será que Stella conseguirá os cristais para defender a cidade ou Balif protegerá o templo? O resultado dessa batalha depende de você em Allumbra – O duelo.” – Página do jogo no portal Ludopedia

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Allumbra: O duelo é um protótipo de jogo de cartas brasileiro que está em financiamento coletivo. O jogo é criação de Tomás Queiroz, game designer que já trabalhou inclusive na Riot Games. A arte fica por conta de Cesar Escher.

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Mecânicas
– Ação/Movimento programado
– Ação simultânea
– Eliminação de jogadores

Em Allumbra, um jogo exclusivo para dois jogadores, o objetivo de cada um é derrotar o adversário através de cartas de ataque e defesa, tudo isso dentro de um universo fictício onde ambos disputam a nova fonte de energia: os cristais.

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Os turnos são realizados simultaneamente com a escolha de cartas para utilização pessoal de cada jogador. Ao mesmo que são reveladas, as cartas tem seus efeitos colocados a mesa, onde ataques podem ou não ser realizados, munições precisam ser colocadas à mesa para atacar e muitos cancelamentos podem ocorrer.

Em se tratando de turnos, o primeiro é realizado somente com uma carta apresentada para realizar aquela ação. Logo no segundo turno, cada carta é colocada uma vez por cada um dos jogadores, em um total de duas. No terceiro, três cartas vão para mesa realizando três ações.

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Quem conseguir causar acabar com os pontos de vida do oponente, ganha. Ainda existem variantes para partidas com mais jogadores ou em times.

Considerações finais
Este é um jogo simples, rápido e “rasteiro”. Apesar das mesmas cartas existem em ambos os baralhos de ambos os jogadores, Allumbra implementa bem o espírito de duelo com ataques e decisões interessantes com personagens detalhados e cartas temáticas quanto ao pano de fundo do produto.

As poucas cartas de cada baralho foram bem pensadas e, no geral, não passam a sensação de que estão desequilibradas. Entretanto, este é um jogo que claramente precisa de tempo para dominar as melhores decisões a fim de atacar, defender e se recuperar no momento certo. Logo, novatos podem vir a ter dificuldades.

Apesar da proposta rápida e simples, o jogo abre um bom espaço para a leitura do oponente e, inclusive, possui uma saída simples que usa o descarte para evitar a contagem de cartas (e consequentemente a leitura do oponente).

Pontos positivos
– Jogo simples, rápido e fácil
– Decisões interessantes com poucas regras

Pontos negativos
– Dominar o jogo é um desafio