“Em Capital Lux, defina o destino dos seus cidadãos: colocá-los em suas Cidades Natais para obter pontos ou na Capital para obter os benefícios de suas habilidades especiais?” – Caixa do jogo
Capital Lux é um jogo de cartas lançado lá fora em 2016 pela norueguesa Aporta Games. De autoria de Eilif Svensson (Avenue) e de Kristian Amundsen (também Avenue), o jogo conta com a arte de Kwanchai Moriya (Zombie in my pocket) e foi lançado este ano aqui no Brasil pela PaperGames. Agradecimentos divinos à editora, pois é com base nessa versão que o jogo foi resenhado!
Mecânicas
– Gestão de mão
– Controle/Influência de área
– Seleção de cartas
Em Capital Lux cada jogador(a) precisa decidir o destino dos cidadãos: colocar os mesmos em uma área do jogo chamada “Capital” para usar suas habilidades ou nas cidades natais para obter pontos?
Para atingir o objetivo de ganhar pontos suficientes para ganhar a partida, cada jogador(a) precisa jogar cartas na “cidade natal”, que é sua área de jogo, a fim de pontuar no final da rodada. Essas cartas jogadas tem um valor numérico que são somados ao final de cada rodada e depois comparados às cartas da “capital” que é a área no meio da mesa de jogo.
Durante essa comparação, a pontuação do(a) jogador(a) precisa necessariamente estar abaixo da pontuação da capital, ou seja, a pontuação das cartas dos jogadores precisam estar abaixo da pontuação do jogo. Isso é verificado para cada tipo de carta. Existem cartas especiais que modificam a pontuação das cartas na capital para facilitar esse processo.
Se as cartas estão acima da pontuação do jogo, então o jogador não pontua e descarta as cartas daquela cor específica. Uma das habilidades do jogo é adquirir moedas que podem ser usadas para serem descartadas no lugar das cartas e também valem pontos ao final da partida.
Depois de três rodadas e três pontuações, a partida acaba.
Considerações finais
Capital Lux é um jogo simples de cartas do mesmos criadores de Avenue onde cada jogador precisa contar com a sorte do que os oponentes vão jogar e com bastante leitura de mesa. Dos jogos que fazem essa “leitura” do oponente ou da mesa em geral, esse certamente é um dos que tem o melhor custo/benefício.
De forma geral, controlar cada valor de cada tipo de carta a fim de maximizar a pontuação é o ponto alto do jogo. Leva-se algumas rodadas ou partidas para entender melhor isso, porém a diversão do jogo motiva a jogar mais vezes, até porque as partidas não costumam demorar mais que 25 minutos em média.
O poder de cada carta (ou personagem) torna cada partida levemente diferente da anterior, ao mesmo que tempo prende a atenção dos jogadores. Não há como negar que essa é uma característica muito bacana do jogo, por fazer parte da mecânica principal do mesmo e da escolha de cada jogador – jogar para pontuar ou jogar para se utilizar dos poderes de cada personagem.
Vale destacar que as moedas vêm em pouca quantidade, o que requer cuidado quanto a quantidade e o momento certo de obtê-las.
Pontos positivos
– Jogo rápido e fácil de aprender e ensinar
– Partidas divertidas com decisões interessantes
– Ótimo título para novatos e jogadores casuais
Pontos negativos
– Poucas moedas
