Os protótipos jogados no Diversão Offline em SP

O blog Meeple Divino contou com uma ajudinha amiga do ator e professor Felipe Veiga para jogar os protótipos no Diversão offline na edição de São Paulo. O evento, que contou com mais de 12 jogos diferentes para jogar e testar, tinha área dividida e organizada para os jogos que concorriam ao prêmio do Catarse de ter seu jogo publicado pela editora carioca New Order e também na área livre para jogar livremente onde muitos outros títulos foram mostrados (chamada de free-to-play).

Do concurso da Área Catarse de Protótipos o grande vencedor foi o jogo Meeple Up, do criador carioca Sanderson Gomes, líder também do estúdio de criação Casa do Goblin, no Rio de Janeiro. O segundo lugar ficou com o jogo Apex K-Truck Racer de Fernando Kornijezuk e em terceiro lugar outro carioca, Marcelo Dias, com o seu divertido jogo Primeiro Comando. Parabéns aos vencedores!

Vamos aos protótipos jogados! Como são muitos, seguem aqui quais foram abordados caso algum(a) leitor(a) queira algum título específico: Seven Galaxies, Fury Gods, Heróis de San Villano, Cosmos, Cores da guerra, Gnomopolis, As torres de Arkhanos e Sir Holland – Fuga da torre.

Seven Galaxies
O jogo para 2 jogadores possui interessantes cartas de guerreiros com marcas de vida, ataque, defesa e o poder especial que coloca os jogadores em combate com o objetivo de destruir a fortaleza adversária. Em um primeiro momento o jogo incentiva os jogadores a otimizar seu campo com unidades para atacar e defender. Parece estar sendo bem desenvolvido em geral, mas ainda necessita de mais testes e equilíbrio das unidades de combate.

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Seven Galaxies

Fury Gods
O jogo competitivo possui um visual atraente e serve de 2 a 4 jogadores com o objetivo derrotar os adversários, sendo que cada um assume uma guilda dentro da temática do título ainda em desenvolvimento. Cada guilda é devota de um deus antigo e esses deuses decidiram jogar sua fúria no campo de batalha por não gostarem da guerra que acontece no mundo. Mecanicamente falando, cada jogador precisa não só se preocupar com os adversários, mas também com o jogo em si. Os combates, movimentos e ações são resolvidos rolando dados e infelizmente existem poucas formas de mitigar essa sorte.

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Fury Gods. Foto: Gamehives, Facebook

Heróis de San Villano
O próximo lançamento da editora Dijon Jogos foi um dos protótipos jogados que mais chamava a atenção, ainda mais por estar perto da entrada e saída do evento. No título cada jogador(a) assume um agência de heróis que precisa coletar recursos, contratar heróis e assistentes e ir atrás dos vilões. Os combates são resolvidos através de comparação de símbolos onde o(a) jogador(a) pode sair triunfante, perder o herói ou heroína ou ainda exaurir os mesmos. O desenvolvimento do jogo se demonstra sólido e constante, além do autor ser muito receptivo à sugestões.

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Heróis de San Villano

Cosmos
Mais um jogo da Dijon Jogos, em Cosmos cada um assume um planeta que orbita um sistema solar fictício. Através da mecânica de construção de baralhos, as cartas de ações determinam o que cada planeta fazer a cada rodada, sempre visando ganhar pontos vitória através de mudanças na atmosfera, velocidade de rotação e força gravitacional para que haja vida “em si”. Ganha quem conseguir levar seu planeta mais próximo à condição de habitável. O jogo ainda precisa de ajustes e testes, principalmente por ter muito conteúdo, porém diverte e desafia a cada rodada.

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Cosmos

Cores da guerra
Um jogo de guerras com cartas onde é necessário montar seu acampamento, seu exército de diversas cores e marchar para o combate. A partida pode ser vencida através das cartas de guerreiros ou então do combate com diferentes conjuntos de cartas. As cartas lembram o formato de Magic: The gathering e possui um bocado de texto para ser lido no geral. Muito potencial ainda a ser explorado e está caminhando bem para uma versão final.

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Cores da guerra. Foto: Página Cores da guerra, Facebook

Gnomopolis
O jogo que já havia sido anunciado pela Conclave editora (o blog não tem informações de lançamento) coloca os(as) jogadores(as) para controlar diferentes gnomos a fim de crescer a cidade dos mesmos. Com alocação de trabalhadores e gerenciamento em geral, os gnomos são usados para construir prédios ou ativar ações diversos que permitem, inclusive, mudar a classes dos mesmos. O título familiar é divertido e já vem sendo desenvolvido há alguns anos tendo inclusive passado por eventos no Rio de janeiro. Essa parece ser a versão final do projeto, pois o desenvolvimento da partida assim como a aplicação do tema ao jogo estão sólidos.

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Gnomopolis

As torres de Arkhanos
Em um dos novos lançamentos de Daniel Alves e Eurico Cunha, cada um controla um grupo de assistentes mais um mago mestre a fim de subir as torres de Arkhanos, parte temática dos Reinos de Drunagor, e adquirir mais conhecimento (pontos) através de ações objetivas e uso de dados alocados nessas ações. As torres são visualmente bem desenvolvidas e foram sucesso com os jogadores no estande da Ludens Spirit, devido a sua simples mecânica de alocar os meeples e gerenciar pequenos poderes.

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As torres de Arkhanos

Sir Holland – Fuga da Torre
As ilustrações riquíssimas do brasileiro Sandro Zamboni, conhecido como Zambi, ganharam uma divertida versão em jogo familiar também da autoria de Eurico e Daniel. O jogo conta apenas com cartas que são colocadas na mesa representando a torre onde os personagens do quadrinho Sir Holland, o Bravo devem escapar das garras do Cavaleiro Negro e do Mago Negro. A movimentação ocorre com cartas que são escolhidos simultaneamente e vence quem conseguir tirar seus personagens da torre primeiro.

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Sir Holland – Fuga da torre

Agradecimentos novamente ao ator e professor Felipe Veiga por toda a colaboração com a postagem e votos de sucesso aos desenvolvedores de todos os jogos!