Resenha – RoboTroc

“No mundo de RoboTroc, um bando de cientistas loucos compete para ver quem é capaz de criar o robô mais poderoso a partir de sucata do ferro-velho. Afinal, ninguém quer estragar o disfarce infringindo as leis ambientais. Seja um desses cientistas e monte o melhor robô possível com o material à sua disposição!” – Manual do jogo, versão da Flick Game Studio

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O jogo RoboTroc é uma criação de Cesare Mainardi (Spywhere) com a arte de Maryline Weyl, lançado originalmente em 2012. Aqui no Brasil o pequeno título familiar foi lançado pela Flick Game Studio e é com base nessa versão que essa resenha foi feita!

Mecânicas
– Construção de rotas
– Controle/Influência de área
– Movimento de área
– Movimento ponto-a-ponto,
– Reconhecimento de padrão

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Componentes

Em RoboTroc cada jogador assume o papel de um(a) cientista louco(a) que quer criar robôs poderosos a partir da sucata. Para iniciar o jogo, todas as cartas do jogo são embaralhadas e dispostas viradas para cima em uma grade de 9×5 cartas.

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Grade durante uma partida

O(a) primeiro(a) jogador(a) pega uma carta e deixa sua carta de personagem no lugar dela. Depois, todos os demais jogadores fazem a mesma coisa, independente se vão pegar cartas na diagonal, horizontal ou vertical. Com isso, de turno em turno, todas as cartas do jogo serão resgatadas por alguém.

As cartas são dividas em três tipos e que cada um cumpre seu papel: cartas de peças (fundo azul) que montam os robôs, cartas de armas (fundo amarelo) que são usadas na segunda fase do jogo e cartas de bônus (fundo verde) que melhoram a pontuação de cada robô.

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Tipos de cartas

Já a partida é dividida em três partes. A primeira delas é simplesmente pegar as cartas na direção em que cada um quiser; a segunda fase é roubar as cartas dos oponentes de acordo com a quantidade de armas que cada jogador(a) possui e a terceira é montar os robôs, não se esquecendo de associar as cartas de armas e bônus que cada um conseguiu durante as duas primeiras fases do jogo.

RoboTroc ainda conta com variantes no manual que trazem um bocado maior de desafio, assim como também modificam as fases de cada partida. A versão brasileira do jogo foi comercializada com a promocional Game Robot pela Flick Game Studio.

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Expansão promocional Game Robot

Considerações finais
Esse é um jogo bem leve que surpreende bastante. Não pela fase de simplesmente pegar as cartas, sim de por incentivar tanto o roubo das mesmas e também a escolha de montar os robôs e escolher os bônus diversos do jogo.

Para jogar com os pequenos é sensacional. Sempre é  gratificante ver as crianças montando robôs, dando nomes à eles, pegando peças e contando histórias das mais divertidas e criativas possíveis. Até mesmo o pequeno elemento de “tome essa” que o jogo possui (bem pequeno mesmo) se torna algo divertido nas mesas onde o jogo ocorre.

O jogo em si não possui algo que possa ser toma por “defeito”, porém com sua proposta leve e descontraída, pode não agradar a todo tipo de jogador. Cumpre perfeitamente o seu papel de jogo filler, dentro do tempo de partida previsto na caixa inclusive, mas para os jogadores mais exigentes ou que gostem de jogo mais complexos, certamente não será um jogo tão agradável.

Pontos positivos
– Ótimo jogo filler que diverte a criançada e jogadores casuais
– Arte simpática e ótima produção de componentes
– Fácil de aprender e ensinar

Pontos negativos
– Jogo leve, o que pode não agradar aos “heavy gamers”