Die die, DIE! – Resenha (financiamento)

Um dia os Dadólogos, liderados pelo grande Professor DIEinstein, construíram uma máquina incrível que os permitia observar as mais sangrentas batalhas pelo continuum espaço-temporal. Através desse portal dimensional, exércitos de todos os lugares e épocas são mandados para lutar guerras brutais de petelecos e movimentação tática! – Verso da caixa do jogo

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Die die, DIE! é um jogo brasileiro criado pela dupla carioca de veteranos no hobby Carlos Couto e Rômulo Marques. Carlos Couto é o autor de um mais conhecidos e antigos blogs de jogos de tabuleiros e afins, o blog E aí, tem jogo?, além de veterano do cenário carioca de jogos de tabuleiro em eventos e afins. Rômulo, que também é veterano no cenário carioca assim como Carlos, possui o antigo título Gekido em seu currículo.

Atualmente o jogo está em financiamento coletivo! Participe dessa campanha super bacana, pois o jogo já foi fundado e vários extras foram desbloqueados!

Mecânicas
– Ação e destreza
– Jogo de dados
– Jogo festivo

Este título brasileiro é um jogo simples de forma geral. Um jogo de destreza onde se usa os dedos para dar petelecos em dados que, por sua vez, fazem a pontuação por maioria nas regiões do mapa do jogo. O tabuleiro do jogo, que também é a área de petelecos dos dados, é mapa hexagonal com diversas áreas onde o dados precisam “aterrisar” depois do peteleco para poder marcar a pontuação em cada área.

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Componentes

Dessa forma cada jogador pontua de acordo com a maioria no resultado dos dados nas áreas do mapa, isso levando em consideração todos os resultados somados dos dados de determinada cor. Após todos os dados serem lançados, cada jogador que tiver um dado na fronteira de duas ou mais áreas no mapa pode reposicionar os dados em uma das áreas fortalecendo sua presença ali ou ainda desempatando disputas.

Em caso de empate somam-se os pontos das áreas empatas e divide-se de forma igual, arredondado para cima, por entre os empatados.

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Tabuleiro

O jogo conta com cartas de podem que pode user usadas no final das 4 rodadas de cada partida e cada uma delas permite uma ação especial para os jogadores como mover um dado, ganhar um desempate, isolar uma área para que ninguém pontue, etc. Caso não queira uma carta de pode, pode mover mais uma vez algum dado no tabuleiro.

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Cartas de poder

Ainda é possível criar bases com um dado em cima do outro. As bases são estruturas que podem valer o resultado do dado que está no topo mais 1 ponto de “força” para o domínio daquela área do mapa ou ainda a possibilidade de dar mais um tiro (peteleco!).

Por fim, porém não menos importante, além das cartas de poder o jogo já vai com 4 mapas (incluindo o mapa padrão do jogo) que adicionam mais possibilidades de partidas diferentes ao jogo.

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O mapa padrão do jogo não possui regras especiais. Já no mapa do vulcão, o vulcão entra em erupção e anula os pontos do lado indicado pelo dado; o mapa espacial possui um buraco negro que direciona o dado para o planeta indicado  e por fim mapa do navio possui regras específicas para 2 jogadores.

Considerações finais
A mais nova adição ao catálogo de jogos de tabuleiro traz a destreza como mecânica principal onde, através de petelecos, toda a ação do jogo acontece. Basta um primeiro olhar para a versão final de Die, die, DIE! para chamar a atenção pelas cores e design tanto da caixa quanto dos seus componentes.

Em se tratando de caixa e componentes, a ideia de fazer com que a caixa do jogo seja parte integrante das partidas em si é sensacional. O mapa hexagonal, que também pode servir de organizador para jogo (afinal tudo fica centralizado no meio da caixa e não espalhado pela mesma), se encaixa perfeitamente com as “paredes” do mapa, limitando o espaço por onde os dados vão “bater” durante as partidas e também possibilitando novas reviravoltas nos dados de todas as cores participantes.

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Jogadores

O jogo é voltado para todo o tipo de público e serve muito bem para novatos e também para pessoas mais velhas. A mecânica simples de dar petelecos e usar as cartinhas é bem bacana e, com a mesa certa, as risadas são garantidas no momento de derrubar uma base adversária ou expulsar um dado de uma área no tabuleiro.

Por ser um jogo leve que envolve muitos dados, claramente Die, die, DIE! depende de sorte, o que pode não agradar a muitos jogadores. Existem camadas de estratégia envolvidas através do uso de cartas de poder, posicionamento de dado e escolha de territórios, entretanto.

Pontos positivos
– Jogo brasileiro com excelentes mecânicas para todas as idades
– Serve para novatos e veteranos
– Um jogo leve com sorte e estratégia
– Diverte facilmente

Pontos negativos
– Muita sorte envolvida
– Jogo leve e com sorte, o que pode não agradar a todos